Testemunhos de Participantes e Adoradores
Testemunhos dos participantes no retiro Vinha de Raquel de 20 de setembro 2020
“O retiro consistiu no reencontro com Deus”
“O momento mais significativo foi, sem dúvida, o dar o nome aos meus filhos. Foi muito duro, mas também muito tranquilizador. Eles exsitem e estão felizes junto do Pai!”
(Participante, Testemunho anónimo)
“O retiro, para mim, foi Descoberta, Libertação, Pacificação.”
(Participante, Testemunho anónimo)
“O momento mais significativo foi o encontro com os filhos.”
(Participante, Testemunho anónimo)
“O retiro deu-me a oportunidade para descobrir a Bondade em cada coração.”
(Participante, Testemunho anónimo)
“O aspecto mais significativo foi a partilha dos testemunhos.”
(Participante, Testemunho anónimo)
“O Retiro, para mim, foi perceber que não estava sozinha. Permitiu-me ter esperança e sentir o perdão de Deus.”
(Participante, Testemunho anónimo)
“Tudo foi significativo, o facto de podermos desabafar, todas as atividades, sentir o poder de Deus, sentir-me acolhida.”
(Participante, Testemunho anónimo)
“Não sei o que poderia ter sido melhor, mas talvez ser um pouco mais longo!”
(Participante, Testemunho anónimo)
Testemunhos dos adoradores:
Boa noite, aqui deixo o meu testemunho como participante na Adoração durante o retiro de setembro de 2020:
Pela segunda vez estive em união com as participantes do retiro Vinha de Raquel. Estar diante do Santíssimo em Adoração fez o meu coração transbordar de alegria pois sei que Jesus realmente esteve com todas e cada uma, da mesma forma que esteve comigo. Um ato simples e humilde, o de interceder por alguém que não conhecemos, mas que Jesus conhece desde o ventre materno, conhece as dores, as mágoas e agora a paz e alegria que lhes enche o coração. Como não podia deixar de ser, a Mãe também esteve presente. Rezando o terço, chegaram até Maria as minhas súplicas para que o nosso "SIM" seja fonte de vida e amor.
Tânia Moreira, Paróquia de Amora
Saudações Fraternas, amigos da Vinha de Raquel
" Como é bom Senhor estar aqui, pois a Redenção e a Paz, encontro-as junto de Ti "
Abraço em Cristo
Rogério Antunes
Eu gostei de fazer Adoração, nos dois dias, mas o primeiro dia foi especial porque quando vinha para casa sentia-me leve, parecia que tinha acabado de me confessar. Foi muito bom.
Nunca abortei, mas tomei durante alguns anos a pílula, por influência do mundo à volta.
Já deixei de tomar há algum tempo. Já tinha confessado sobre isso. Mas pelos vistos faltava alguma coisa. E acho que se deve a isso eu sentir-me leve no final. Obrigada por poder participar, e me recompor mais um pouco.Vou contar um episódio que me aconteceu há uns 4 anos atrás, mas se calhar vai ficar longo o testemunho.
Fui à missa com os meus filhos, e uma senhora no final abeirou - se de mim, felicitou-me pelos 5 filhos, e eu agradeci. A senhora contou que tinha dois ou três filhos, já não me recordo, mas que tinha feito um aborto e carregava essa culpa no peito. Ela começou a chorar, eu disse para se confessar, ela disse que já se tinha confessado, e eu disse: confesse-se outra vez. E ela disse que já se tinha confessado muitas vezes, e o sentimento de culpa continuava, e ela apertava-me os dois ombros com as mãos a chorar. As lágrimas corriam-lhe pela cara. A angústia era grande. Disse para rezar, e que ia rezar por ela, o que fiz durante algum tempo. Nunca mais vi a senhora.
Desconhecia esta dor. Por isso um grande bem-haja por esta iniciativa, que ajuda as mulheres a retomar a vida na misericórdia de Deus.
Testemunho Anónimo
Boa tarde,
Começo por dizer que tem sido para mim uma Graça poder testemunhar e sentir-me parte deste corpo que é a Igreja através destes encontros.
A minha primeira experiência de adoração foi com a “Vinha de Raquel” em 2016, depois com “A Esperança de Ana”, e agora novamente com a “Vinha de Raquel”. Sou muito sensível a estes flagelos porque um dia também eu fui uma criança no ventre da minha mãe e não fosse a vontade de Deus, a oração e discernimento dos meus pais, por vontade dos médicos a minha mãe teria abortado - eu era um bebé muito pequeno que contrariou os médicos e nasceu saudável.
Consigo sempre reunir alguns irmãos na fé para poderem estar comigo neste momento de adoração, mas neste último retiro não foi possível, portanto só, mas acompanhada pelo Senhor, aceitei mais este desafio.
Durante a oração na adoração recordo sempre aqueles que participam neste retiro em concreto, os que já participaram no passado e todos aqueles que um dia o Senhor há de chamar para fazer este caminho. Recordo também todos os casais que sofrem por não terem filhos, particularmente todos os que conheço e que viveram o drama de ter perdido um filho na gravidez. No final do meu período de adoração olhei para o telefone e tinha uma mensagem de um elemento destes casais, que me dava a saber que finalmente estavam à espera do Samuel. Este casal estava há muitos anos a tentar engravidar.
O Senhor manifestou-se e fez se presente naquele momento e fui invadida não só por uma alegria imensa, mas também pelo sentimento de gratidão porque o Senhor ouviu a minha oração.
Fico grata pelo vosso convite, esperando sempre poder ser instrumento do Senhor para aquilo que for a Sua vontade.
Boa noite,
Chamo-me Paula Walker, sou natural do Porto e desde há uns meses moro em Braga. Há poucos dias atrás tive conhecimento da Vinha de Raquel.
Fiquei deveras impressionada só com o que vi no vosso site e página do facebook: cada linha, cada imagem, transpira de Amor de Deus e de Igreja Viva e Verdadeira.
Para já, contem com as minhas orações diárias para a Vinha. Às sextas de manhã, durante as quais, sempre que possível, me dirijo à Igreja da Senhora-a-Branca de Braga faço adoração ao Santíssimo exposto nessa igreja nesses dias e acrescentarei a partir de agora também todas as intenções pela Vinha.
Sobre o terço de Raquel - sim! Vi no site e tocou-me imenso! E em vários sentidos! Incluindo através da imagem/escultura que o ilustra. É com todo o coração que adiro sim :)
No mesmo dia que vi o site, falei à minha mãe, que também ficou de boca aberta com a Vinha e também quer contribuir com orações e divulgação, por isso pelo menos duas já somos :)
Obrigada pela atenção.
Um abraço e até breve!
Testemunho de uma pessoa que foi fazer adoração durante um retiro da Vinha de Raquel:
É um mistério entender porque é que, rezar assim o terço, por quem já passou pela dor do aborto, nos coloca profundamente ligados ao sofrimento de Jesus. A vida de tantos e tantos bebés, que foram tirados da vida dos seus pais e das suas famílias.... O sofrimento que é viver com a decisão que se tomou...
E nós, podermos ser chamados a ser adoradores por quem se dispõe a um caminho de cura interior, coloca-nos também face a face com a misericórdia de Deus pelo nosso coração...
Ficava ali o dia todo a rezar...
Tens claramente a noção que estás numa luta por expulsar o demónio deste lugar...
É como se fazer adoração nos tornasse guerreiros que defendem o castelo contra a entrada do inimigo...
Que bênção!
Carta ao outro Eu
Olá,
Quem te envia esta carta, és tu daqui a uns anos. E porquê, perguntas tu?
Não o faças.. Isso mesmo que estás prestes a deixar acontecer… não o faças…
Parece o caminho mais fácil? Não vai ser.
Parece a decisão certa? Não é.
Parece que não vais ser capaz? Vais sim.
Parece que o mundo vai cair e que não tens como? O mundo apenas cai se o deixarmos.
Tomaste muitas decisões incorretas na tua vida, mas esta vai ser a pior.
Esta não vais esquecer mais... vêm aí muitas noites em branco.
Muitas discussões sobre o aborto em que vais ficar resumido ao teu silêncio.
Muitas notícias que vais ler sobre o assunto e vais sentir culpa.
Muitas crianças vais observar e vão-te fazer lembrar. É de uma vida que estamos a falar.
O que te dizem agora e as facilidades que te mostram são fictícias. Tu vais perceber isso. Tu vais crescer com isso. Tu vais achar que o assunto vai ficar esquecido, mas não vai. Tu vais perceber isso. Este erro vai-te procurar quando menos esperares.
Mas vais aprender a aceitar isso. Essa é a melhor notícia que te posso dar. Tu vais ser ajudado quando achas que vais ajudar. Vão-te reduzir a nada e explicar que a vida é tudo. Não vais esquecer nunca este dia, vais aprender a aceitar o teu erro e a viver com ele.
Desculpa não te conseguir dizer mais do que isto. Somos feitos de experiências que nos moldam para sempre. Esta vai fazer parte de ti e fazer de ti quem és, uma Vida.
Obrigado
Para mim o mais importante foi ter conseguido alcançar a paz e a serenidade que sempre procurei ao longo destes anos, sabendo que o meu filho está com Jesus.
O mais significativo foi ter conseguido tratar a ferida que tinha no coração, sabendo que ainda tenho um longo caminho a percorrer.
Foram vários os momentos mais significativos, mas refiro 3: Dar nome ao filho que não nasceu, tomando consciência de que existe e que está junto de Deus; a Adoração; o exercício de procurarmos ver nos outros as qualidades de Cristo.
Pensava que, tendo abortado há tantos anos, agora na minha idade, com mais de 70 anos, já nada havia a fazer. Mas tocou-me muito e estou muito agradecida.
Foi muito importante e muito gratificante. Saio deste retiro uma outra pessoa com uma fé mais fortalecida e a sentir Jesus mais perto. O que mais me impressionou foi ver todas as pessoas, incluindo eu, a ficarem muito mais felizes.
Numa palavra o retiro foi o “renascimento”.
Foi um momento de reflexão muito profunda sobre o episódio do aborto na minha vida. Vinha para ajudar a minha esposa que tinha sofrido o mesmo problema e acabou por se tornar uma grande surpresa para mim. Acabei por perceber que estava em negação em relação ao meu problema, o trauma pós-aborto. Percebo hoje que consigo chorar e, com a ajuda de Deus, ultrapassar esta dificuldade. Estou muito agradecido à equipa que organizou e nos mimou todo o fim de semana. Foi um fim de semana extraordinário. Para a equipa Vinha de Raquel um grande Abraço!
Para mim foram vários os aspetos significativos: as partilhas; o perceber que estava zangado com algumas pessoas, o psicodrama; a confissão; o estar com Cristo, sozinho e em grupo.
Foi o inicio do processo de cura de uma ferida que estava “fechada”, sem ter sido desinfetada, há muitos anos.
Uma ajuda que não sabia que precisava. Vim ajudar e acabei rendido a esta abertura a Deus. Transpor cá para fora e assumir algo que estava escondido no meu coração. Assumir algo que não sabia que tinha. Abrir-me e expor este acontecimento da minha vida. Algo que apenas 1 pessoa sabia, agora sabe este grupo inteiro com quem partilhei e que partilhou comigo, assumir o que estava escondido. Não se podia adiar mais este sofrimento e tantos corações fechados. Foram 48h intensas, abertas, sinceras… Gostava de ter tido este apoio há 7 anos atrás. Como foi tão gratificante, era bom transpor cá para fora para quem precisa. Obrigado.
Durante o retiro percorri os últimos 25 anos da minha vida. Tive a oportunidade de reviver uma fase difícil e muito dolorosa que escondi por vergonha. Estava ansiosa para poder falar sobre esta dor vivida e sentida em silêncio e em solidão. Contar a minha história foi difícil mas aliviou-me e constituiu uma forma de romper as correntes que me aprisionaram durante estes anos todos.
Vivi intensamente todos os momentos. Todos fazem sentido e são consequentes. As orações em conjunto e os testemunhos foram muito importantes. Senti particularmente quando tomei a pedra, quando deitei no cálice da amargura todo o meu sofrimento. Um momento importante de tomada de consciência foi durante a primeira noite de adoração. E também a luz que recebi para dar um nome ao filho abortado.
O Retiro foi libertador! Foi uma oportunidade de me reencontrar com Deus, com o Seu amor, perdão e compaixão. Pude pedir perdão ao meu filho e sentir que ele me perdoou e que está no céu junto de Deus.
Os momentos mais significativos foram a adoração durante a noite, dar um nome ao meu filho e sentir que ele está bem junto de Jesus e do Pai do céu.
Vim fazer este retiro para acompanhar a minha esposa e fortalecer a nossa unidade. Acabei por me reencontrar com Deus de quem estava um pouco afastado. Recuperei a paz e a tranquilidade ao sentir a presença de Deus.
Todas as dinâmicas estão muito bem orientadas para que as pessoas que participam possam sentir-se confortáveis e reconciliar-se com a sua experiência. Eu retomei o caminho de reconciliação interior. Foi muito importante dar um nome ao meu bebé abortado.
O retiro foi um tempo de tomada de consciência e de crescimento na confirmação de que Deus é amor. Foi uma oportunidade para receber o sacramento do perdão e ouvir testemunhos de pessoas que passaram pelo mesmo. Foi também uma oportunidade para rezar e aproximar-me mais de Deus. O mais importante foi a confiança, a certeza que Deus nos quer curar.
Neste retiro pude reconciliar-me com a minha namorada e comigo próprio. Fiz o luto pelo meu filho e cresci muito na consciência de quão importante é a vida.
História de uma mãe que fez um aborto aos 30 anos e passado algum tempo encontrou a paz no oração de Jesus Cristo:
A história que aqui vos deixo é sobre uma menina linda e fantástica que só vou conhecer quando chegar ao Céu: é a história da minha filha Maria….
Esta história poderia ser muito bonita e cheia de tudo o que a chegada de um bebé traz: a alegria, a preparação do quarto, as compras das primeiras roupinhas… mas não é a história da minha filha que eu decidi não deixar nascer, ou antes que decidi abortar.
Tudo começou quando me apaixonei pela pessoa errada, num momento em que me encontrava fragilizada. Ao passar de uns tempos, comecei a estranhar o período menstrual não vir. Então resolvi ir comprar e fazer um teste de gravidez… o resultado desse teste foi negativo e fiquei super aliviada, como podem imaginar. Mas nesse dia à noite fui ter com o meu namorado e em conversa acordámos fazer outro teste só para tirar as dúvidas…. Então fomos para um descampado, longe de tudo… o resultado do teste desta vez foi… positivo… o meu namorado ao ver tal coisa enche-se de raiva e eu só tive tempo de sair do carro e correr pela minha vida, pois sei que seria brutalmente espancada.
Depois contei à minha mãe que prontamente me apoiou e fomos ao médico. O meu namorado nessa altura já tinha vindo pedir mil desculpas e acompanhou-me em todo o processo. Fomos ao médico ginecologista e o veredicto foi o mesmo: estava grávida… No meio de todo este turbilhão de emoções, havia um factor que poderia ser determinante para o desenvolvimento do bebé: eu tinha feito (já grávida, mas sem o saber) um antibiótico super forte para uma otite que tive… o presságio do médico não foi bom e disse para pensarmos muito bem.
Os dias foram passando e uma decisão tinha de ser tomada… na altura tinha 30 anos e apesar de trabalhar a part-time estava ainda a terminar o curso universitário…
Com a lei que existe em Portugal, eu tinha de tomar uma decisão… a minha decisão foi abortar, não ter o meu bebé.
Depois foram as idas ao hospital para que todo o processo pudesse decorrer… e eis que é chegado o dia em que me dão 2 comprimidos para colocar na vagina e mandam-me para casa. Há hora marcada pelos médicos, introduzi os comprimidos e passado 15 minutos comecei com hemorragias e dores… O resto, o sofrimento da expulsão não me lembro muito bem… sei que tive dores horríveis, que a minha mãe nunca me deixou (e segundo ela que várias vezes estive mesmo muito mal), mas o resto Deus na Sua Bondade não permitiu que eu me lembrasse…
Esta não é a parte pior… o pior ainda estava para vir… a culpa, a solidão, a dor de ter morto alguém, a desilusão comigo própria, o vazio…
Durante alguns meses vivi tudo isto no silêncio da dor, pois esta é dilacerante…
Resolvi passado algum tempo ir-me confessar, pois não conseguia viver mais com este peso… O padre que acolheu e confessou foi Cristo presente com a sua Ternura e o seu Amor. A partir daqui comecei a fazer um caminho com passos de bebés…
Decidi ir ter com um padre meu amigo e voltei a contar a história toda… ele disse-me com uma ternura: “Tu és mãe! Agora diz-me que nome tem o teu filho ou filha”…. Eu fiquei estupefacta… jamais tinha pensado desta forma…. Veio-me ao coração que seria mãe de uma menina e que o nome que ela teria (e tem) só poderia ser um: Maria! Esta conversa foi também uma segunda confissão e como penitência, este padre disse-me: “escreve uma carta à tua filha a pedir-lhe perdão, escreve toda a dor e tudo o que tens no teu coração”! Essa carta demorou 1 ano a ser escrita, pois não tinha coragem…
Então comecei de novo o meu caminho de fé, mas ainda com o peso de que a Maria não me tinha perdoado…. Numa celebração estavam a administrar o sacramento da unção dos doentes… Fui receber o Sacramento da Santa Unção e fiz um acto de Fé.... A verdade é que só queria entregar tudo novamente ao Senhor... Fiquei tranquila pois tinha dado tudo mais uma vez. Quando cheguei a casa e fui ver aos mails, etc... fui ao facebook e eis que no meu mural, publicada pelo blog Toques de Deus, aparece a imagem que anexo com a seguinte legenda: "Inaugurada recentemente na Eslováquia, a obra do escultor Ivan Uhliarik expressa de uma forma admirável o drama da mãe visitado pelo perdão e pela bênção do filho que não chegou a nascer".... Fiquei "petrificada".... mas o meu coração sentiu uma verdadeira alegria! Senti-me completamente "visitada" pela situação, e em particular pela Maria. Deus é verdadeiramente bom!!!
A partir desse momento, tive a certeza que tenho uma filha no Céu que reza por mim!
Passado algum propuseram-me fazer o retiro “Vinha de Raquel”… A minha mãe foi comigo! O trabalho que o Senhor fez foi fantástico!
Dou graças a Deus por tudo!
Agora para ti que provavelmente vives uma dor dilacerante… a ajuda existe, Deus quer amar-te… não te feches em ti própria e arrisca, procura ajuda!
Para uma mulher que sinta necessidade de perdoar-se a si própria por ter feito um aborto, este retiro é um presente maravilhoso que pode dar a si mesma. Há oportunidade de sentir a tristeza, o pesar e a vergonha juntamente com os outros homens e mulheres que passaram pelo mesmo. Vai ser capaz de transformar esta dor em esperança com a ajuda carinhosa de conselheiros que lhe prestam apoio. Não é forçada, a fazer o que quer que seja, mas é-lhe dado tempo para refletir e abrir-se, gradualmente, ao processo de cura.
Durante 18 anos, fui perseguida por uma enorme culpa que ninguém conseguiu aliviar, atormentada por pensamentos de como é que aquela criança poderia ter sido. Através da minha participação na "Vinha de Raquel", consegui finalmente perdoar-me a mim mesma. Sei que Deus pacificou a minha mente, purificou o meu coração e lavou a minha culpa.
A Vinha de Raquel, deu-me a oportunidade de dignificar os meus filhos, dar-lhes um nome, chorar a minha perda... finalmente pude falar abertamente da minha culpa num ambiente repleto de amor.